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O fim da TV Globo como conhecemos – O que representaria a perda dos direitos do Brasileirão

O portal Vermelho traz com o título “Boa Notícia” a quase certa perda da Globo dos direitos do Campeonato Brasileiro de Futebol (Brasileirão) entre 2012 e 2014. (leia mais aqui).

Não sei se é boa notícia, mas se realmente ocorrer, o que significa essa mudança nos direitos do futebol para a TV Globo? Praticamente o fim do império dela como a líder isolada de audiência no Brasil e o início de um enfrentamento real entre ela e a Record pela posição de maior rede de TV do Brasil, com possível abertura de espaço (pela mudança de hábito) para um terceiro competidor entrar na briga.

Exagero? Não. Os direitos do futebol são a única opção de audiência direto “na veia” disponível para compra (horas e horas dela…) ainda mais no modelo definido pela licitação do Clube dos 13, onde só uma emissora poderá exibir os jogos, e terá poder de definir os horários das partidas. Caso a Record vença ela provavelmente o colocará para quebrar a espinha dorsal da programação da Globo, a combinação entre novelas, Jornal Nacional e linha de shows entre 19:15 e 23:00, essencial pelo faturamento e promoção da grade como um todo.

A negociação tem consequência grandes para a política, democratização da comunicação e mesmo cultura brasileira (e talvez até em alguns casamentos), difíceis de prever ao deslocar a luta Globo X Record para outro patamar.

Para o futebol em si, a notícia seria ótima. Os valores dos direitos de transmissão aumentarão muito (o que deve permitir a manutenção de mais e melhores jogadores no país) e os jogos poderão ocorrer em um horário menos absurdo do que 22:00 da noite, aumentando o público em estádios. E também o número de jogos transmitidos na TV deve crescer, subindo junto o valor dos patrocínios nas camisas. O futebol carrega audiência para onde for e tem nada a perder ao sair da Globo. É uma paixão e hábito maior que qualquer emissora.

A Globo ainda tenta, politicamente, manter os direitos, mas no campo financeiro não tem como concorrer no novo modelo que separa uma licitação para TV (onde a Record, graças a Igreja Universal, tem um fôlego financeiro insuperável) e outro para novas mídias, como internet e celular (onde a Globo não consegue concorrer com as empresas de telefonia, dezenas de vezes maiores que ela).

Dentro da sua programação a Globo terá que mudar sua atitude (arrogante) de ignorar as concorrentes. Ela não terá como fazer isso com o principal campeonato de futebol do país, por conta do efeito que teria nos seus programas jornalísticos, com o risco de danificar a audiência dos telejornais e inviabilizar o Globo Esporte.

A Globo já perdeu o domínio absoluto que teve na audiência da TV aberta até praticamente o fim do século XX. A emergência da Record, diferente de movimentos esporádicos do SBT, Band e Manchete, é ambiciosa, de longo prazo e sistemática, movida por paciência e recursos amplos. É praticamente inevitável, inclusive porque a concentração da Globo era muito grande, artificial, e a Globo tem enfrentado a questão com dificuldade, inclusive de reconhecer e mudar sua cultura interna para enfrentá-la…

Em outras frentes a Globo enfrenta mudanças de hábito (multiplicação de canais na TV por assinatura, internet) e as mudanças tecnológicas e de escala de custo que praticamente a jogaram para fora do mercado de serviço de TV a Cabo (NET) e que tornam muito difícil concorrer de frente com as empresas de telefonia no cenário de convergência digital.

Em outras palavras…não vai deixar de ter muito poder, mas o super poder político e econômico que a Globo tem em relação as demais empresas de conteúdo no Brasil parece estar com os dias contados.

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FHC, Lula e uma partida de futebol

Para explicar o que acho da polêmica discussão sobre os legados e papéis de Fernando Henrique Cardos, o FHC, e Luís Inácio da Silva, o Lula, na indiscutível melhora recente da situação  do Brasil, resolvi vestir a pátria de chuteiras e usar como ampla metáfora algo que muitos de nós entendem melhor do que política e economia: futebol!

É como se os últimos 16 anos fosses duas partidas de 90 minutos, cada mandato de 4 anos os 45 minutos de um tempo de jogo. FHC foi o técnico na primeira partida, Lula na segunda. Quem é o adversário? Vamos dizer que são as “forças ocultas”, os problemas do país. E vamos ao jogo, que é bola rolando meus amigos!

O jogo começa com o time de FHC marcando um golaço com o Plano Real e já saindo 1 X0. A maldição chamada memória grande não me deixa esquecer que o gol foi marcado quando FHC ainda era jogador/assistente técnico de Itamar Franco, mas o time já era praticamente dele. Esse gol era muito esperado, e levou a torcida ao delírio, todo mundo comendo yogurte e frango na arquibancada. O time se empolgou um pouco com esse 1×0 e o tratou como goleada. Vendeu jogadores importantes (telefonia fixa, Vale do Rio Doce) por valores baixos para clubes estrangeiros. E seguindo a orientação dos assistentes Gustavo Franco (volante de contenção que não sabia dar qualidade a saída de jogo) e Pedro Malan, o time passou a jogar extremamente recuado (juros altos e câmbio sobrevalorizado) tocando a bola lá atrás perigosamente.

Essa foi a dinâmica de todo o primeiro tempo, com a torcida empolgada com a vantagem e apenas alguns críticos apontando que não dava para seguir com aquela tática para sempre. Aqui e ali o adversário ameaçava o gol brasileiro, e a resposta era mais do mesmo, recuar com troca de passes perigosos na frente da área. Um jogador da Ásia e um da Rússia meteram bolas na trave do escrete brasileiro. Mas a trinca da comissão técnica FHC-Malan-Franco não mudava o padrão de jogo e com uma ajuda do juiz FMI conseguiram se segurar por todo o primeiro tempo. FHC foi reeleito em 1998 para comandar o escrete canarinho por mais 45 minutos.

Mas o segundo tempo iria parecer o do Brasil e Holanda da última copa. Logo no começo, em janeiro de 1999, um gol dos mercados especulativos empatou tudo, 1X1 e o real e o jogo ficaram em risco. Gustavo Franco deu uma de Felipe Melo e foi expulso do banco (central) sendo substituído por Armínio Fraga, que conhecia muito da tática do adversário por ser olheiro do time deles.

Armínio mudou o padrão de jogo, soltando o câmbio livre para flutuar e instalando um sistema de metas de inflação para ordenar a defesa. O Brasil não chegou a ir para o ataque, mas o adversário também já não chegava toda hora na cara do gol. Com o passar da crise e melhora das exportações, em 2001 o Brasil começou a se arriscar mais a frente.

Mas desde o primeiro tempo a comissão técnica não prestava atenção para o zagueiro setor elétrico. Os críticos apontavam que o veterano andava lento e precisava de um reforço muscular. Enquanto o time estava na defesa, tudo bem, ele se posicionava com qualidade. Mas assim que o Brasil começou a avançar, e o crescimento econômico ameaçou voltar, ficou claro que ele não seguraria os atacantes adversários nos contra-ataques. E foi assim, que em em 2001, houve o apagão elétrico. O zagueiro teve caimbrã, e foi praticamente um gol contra, com recessão, por falta de planejamento do preparardor físico de FHC, Pedro Parente.

2X1 e uma situação difícil, com um zagueiro contundido, um volante expulso, e contas a pagar. O salário do time estava atrasando, a condição física não era daquelas. A direção dependia de agiotas para fechar as despesas básicas do clube.

Em 2002, as vésperas da nova eleição, o time tomou outro gol, com mais um ano péssimo para a economia. 3×1. FHC culpou a instabilidade com a chegada prevista do novo técnico, que colocaria o time para jogar mais ofensivo e pela esquerda. Disse que isso dividiu o grupo e permitiu outro ataque especulativo.

No fim do ano de 2002, começo de 2003, nova partida começa, com novo técnico.

FHC de fato fez um gol, mas entregou uma situação difícil para o sucessor, que teria que virar a partida no jogo de volta.

Lula fez sua preleção e entrou com um esquema tático que ninguém esperaria dele. Manteve a organização da defesa nos moldes do Armínio Fraga, trocando o 6 (Fraga) por 1/2 dúzia (Henrique Meirelles). Mais: Antônio Palocci recuou o time todo para trás da linha da bola, com um forte arrocho chamado superávit primário. Tática completamente inesperada, que irritou a torcida organizada do treinador e inclusive gerou uma dissidência chamada PSOL.

Todo mundo ficou desconfiado, e o jogo passou 2003 inteiro com o Brasil sem marcar um gol, e sem vergonha de dar canelada e bola para o mato que o jogo é de campeonato. Tensão. Mas o treinador já preparava suas cartas na manga. Duas delas dariam bom resultado ainda no desenrolar do primeiro tempo.

Lula mandou aquecer 3 jogadores que nunca tinham entrado em campo. Sempre ouviam promessas de que teriam sua chance, mas na hora H sempre eram barrados, tachados de inexperientes, despreparados, não mereciam ser titulares. São as classes C, D e E.  A comissão técnica preparou uma receita para colocá-los em forma: crédito consignado para expansão do consumo, aumento do salário mínimo e Bolsa Família. Outras formas de preparação, como Reforma Agrária e Fome Zero, não foram utilizadas ou abandonadas no meio do caminho. E eles ficaram lá, se aquecendo na beira do gramado.

A outra cartada na manga veio do meia-armador Celso Amorim. No governo FHC o ataque do comércio exterior insistia em centralizar as jogadas pelo meio, dando de cara com a forte trinca de zagueiros dos Estados Unidos, Comunidade Européia e Japão, que exerciam um forte protecionismo da área. Com a linha burra de impedimento chamada Alca, havia o risco dos atacantes do Brasil sempre estarem em posição irregular e jamais ficarem na cara do gol novamente. Amorim começou a acionar mais as jogadas (multi) laterais, com avanço pelas pontas. De um lado, os emergentes Rússia, Índia e China. Do outro, a integração com a América do Sul e a busca de mercados na África e Oriente Médio. Claro que a China estar ávida por commodities chegando na sua linha de (produção) fundo ajudou muito, mas é importante um técnico também ter estrela e aproveitar o momento. Essa diversificação de jogadas visava não parar de tentar tabelas pelo meio, mas abrir a zaga central e marcar um ou vários gols no comércio exterior. Foi por aí que o Brasil passou a ter superávit na balança comercial.

Gol do time de Lula, mas ainda 3X2 para os adversários. O técnico então colocou as classes C, D e E em campo, mais ou menos quando Zé Dirceu, um falso ponta (esquerda) do time, foi expulso de campo por simulação (mensalão) e Palocci por um escândalo envolvendo sexo e o caseiro da concentração.

Os novos jogadores melhoraram a distribuição da bola e da renda no campo e nas cidades também. A distância entre o primeiro e último jogador do time Brasil continuou enorme e injusta, mas diminuiu em relação ao que sempre foi um problema crônico do nosso escrete. O time ganhou novo ar e fôlego para crescer. Fica claro que dá para ir saindo do campo de defesa (baixando os juros) e voltar a exibir nosso futebol mais vistoso. O empate era questão de tempo, e veio quando até os mais ricos notaram que podiam tabelar com o consumo da Classe C, expandindo a economia e chegando juntos na cara do gol: 3X3.

Muita emoção!!!! Empate. Será que o time agora engrena?

Bem nessa hora o juiz apita o fim da primeira etapa. Muito bafafá de troca de treinador, mas é Lula que volta para o segundo tempo. Orienta o time para usar mais jogadas ensaiadas, que ele chama de PAC, para marcar mais gols, e não se contentar só com o empate.

O time volta muito bem no segundo tempo. Uma discreta alteração tática é notada por poucos. Meirelles deixa de ser volante e passa a atuar como líbero, reforçando as reservas do país, e trocando a dívida interna de moeda estrangeira para real. Essa nova posição do banqueiro central vai ser fundamental para nos livrar do FMI, e ainda mais em 2008, quando a crise econômica internacional, dos derivativos e sub-prime, passa driblando todo mundo, inclusive o goleiro e chega na cara do gol. Era um adversário terrível que já tinha feito muitos gols nas fortes seleções européias e norte-americana. Mas no bico da chuteira a zaga não só salva o gol adversário na risca da nossa meta, como ainda liga o contra-ataque usando os criticados bancos públicos, que a turma do mercado-financeiro-amendoim sempre defendeu que fossem vendidos para algum clube espanhol, como o Santander. Pois não é que os bancos públicos fazem um belo lançamento de longa distância de empréstimos que reanimam nossa economia em tempos de futebol recuado pelo mundo e ainda aumentam o valor do seu passe? Era nossa virada, 4 X3! As publicações especializadas estrangeiras  (Marca, Olé, Gazzeta dello Sport e The Economist) louvam a solidez e bom futebol que os brasileiros exibem após anos de promessas.

Jovens craques recentemente adicionados ao time podem marcar ainda mais gols. O pré-sal promete  até a Copa de 2014. E tem as Olimpíadas de 2016, que também serão jogadas em casa. A classe C amplia seu domínio do meio campo, com a redução das classe D e E. Enquanto seleções como a espanhola, inglesa e italiana sofrem com a falta de emprego, o Brasil tem é dificuldade de preencher as vagas abertas no mercado de trabalho.

Opinião desse comentarista: FHC teve alguns méritos, seu time saiu na frente e marcou um gol, mas entregou uma equipe em crise, perdendo feio. Lula manteve no começo algumas táticas e jogadores do antecessor, mas foi achando sua identidade, virou o jogo e se mostrou um treinador que antecipa as jogadas do adversário, que segue um plano tático mais adequado para a grandeza do futebol brasileiro.

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Novo e excelente blog sobre esporte e política

O UOL Esporte, dono de dois dos mais populares blogs do país (o do Juca Kfoure e o do Cosme Rímoli), lançou o blog do José Cruz, sobre política e esporte. Os primeiros posts são sensacionais, começando a destrinchar a política esdrúxula do PC do B  na pasta (claro, chancelados por Lula). Os “comunistas” promoveram uma ciranda cirandinha, onde eles e Lula dão a mão para a CBF  (Ricardo Teixeira) e o COI (Arthur Nuzman) que por sua vez dão a mão a Globo Esportes e todos giram, giram alegremente…E não tem que dar satisfação a ninguém, já que assim fecham o circuito do meio esportivo, político e mídia.

Como diz um amigo meu que entende de assunto, a excitação é tamanha, ainda mais com as verbas monstruosas da Copa de 2014, que os ratos nem sabem por onde começam a roubar…mas desobrem logo.

Por isso mesmo um blog como esse é uma coisa fundamental. Esporte visto pela ótica da política e da economia vai ser muito importante entre hoje e a final da copa de 2014.

http://blogdocruz.blog.uol.com.br/

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Deus e o diabo no Real Madrid

Se foi o Jesus da Igreja Renascer que conseguiu o terceiro maior contrato de futebol para Kaká, o que significa que Cristiano Ronaldo, “católico”, costumaz pecador e que ainda joga menos futebol que Kaká, conseguisse um contrato melhor? Será que foi obra do Diabo, mais versado nesse negócio de contrato que o humilde carpinteiro palestino?

E o contrato do Zidane, entre o do Kaká e o do Cristiano Ronaldo, será que foi Maomé que conseguiu?

Quanta abobrinha. Pior que acho que o Kaká acredita mesmo na Renascer. Certamente muito mais que o “apóstolo” 171.

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Romário e pirâmides financeiras

O jogador Romário foi acusado de estar envolvido em um esquema de pirâmide.

Pirâmide financeira é uma forma espúria de crime onde se atrai “otários” que querem ganhar dinheiro fácil com um rendimento financeiro irreal de digamos, 10% ao mês sobre um montante X “investido”. Este rendimento não sai de investimentos, mas do próprio capital inicial colocado no esquema. Ele só se mantém “rodando” enquanto atrai novos participantes para manter o bolo inicial crescendo ou enquanto não há um movimento de massa para tentar resgatar o investimento.

Estes esquemas podem assumir formas sofisticadas, como o Banco Santos. Ou mais primitivas e mafiosas, como a que envolvia amigos do jogador de futebol no Rio de Janeiro. Sempre envolve uma mistura de ganância e ingenuidade.

O caso mais extremo, e curioso, de pirâmide aconteceu na Albânia, na década de 1990. Praticamente todo o país colocou suas poupanças em algumas empresas que operavam sistemas de pirâmide financeira. A pouca experiência e empolgação albanesa com o capitalismo, e a falta de regulamentação e fiscalização do sistema, levaram 2 milhões de habitantes a perderem suas economias, o Estado entrou em colapso e 2 mil pessoas foram mortas.

Tem um documento interessantíssimo do FMI sobre a crise da pirâmide financeira na Albânia (não é piada, e é mesmo interessante). Ele tem recomendações severas para exterminar este tipo de “praga” a menor suspeita de “infecção”

http://www.imf.org/external/pubs/ft/fandd/2000/03/jarvis.htm

Um trechinho em inglês que explica o funcionamento do esquema:

How the schemes operated

In a typical pyramid scheme, a fund or company attracts investors by offering them very high returns; these returns are paid to the first investors out of the funds received from those who invest later. The scheme is insolvent—liabilities exceed assets—from the day it opens for business. However, it flourishes initially, as news about the high returns spreads and more investors are drawn in. Encouraged by the high payouts, and in some cases by showcase investments and ostentatious spending by the operators, still more people are drawn in, and the scheme grows until the interest and principal due to the early investors exceeds the money paid in by new investors. To attract new investors, a scheme may raise interest rates, but the larger interest payments soon force it to raise rates again. Eventually, the high rates begin to arouse suspicion or the scheme finds itself unable to make interest payments. When investors try to get their money out, they discover the truth about the scheme, whose demise is swift—and usually accompanied by acts of outright theft by the operators, if they are not caught first.

“Some of the Albanian companies meet this definition exactly: they were pure pyramid schemes, with no real assets. Other cases are more ambiguous. Some of the largest of the companies—in particular VEFA, Gjallica, and Kamberi—had substantial real investments. They were also widely believed to be engaged in criminal activities—including violating United Nations sanctions by smuggling goods into the former Yugoslavia—that were thought to be the source of the high returns they paid. And they had been in business for a long time, in some cases since 1992. However, even if they had not been pyramid schemes from the outset, at some point, probably during early 1996, these companies too became pyramid schemes. When they collapsed, it was clear that their liabilities massively exceeded their assets. “

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Ronaldinho Gaúcho chega ao fundo do poço

“Ronaldinho, você é um campeão. Agora você deve prometer diante de seus companheiros que se comportará como um profissional durante toda a temporada. E também que fará qualquer coisa para nos levar à vitória.”

Sabe quem exigiu seriedade, comportamento profissional e comprometimento de Ronaldinho Gaúcho? O presidente do Milan, ditador televisivo e primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi. Famoso por organizar orgias com prostitutas, ter caso com menores de idade, envolvimento com corrupção (que aprovou para si mesmo uma lei que lhe garante imunidade) e declarações impróprias.

Quando Berlusconi te dá lição de moral e você ainda concorda é porque você está bem mal…

Bêbado alemão relaxando na boca do "poço"

Bêbado alemão relaxando na boca do "poço"

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